segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Festa de Natal

Os alunos da Escola da Aguieira apresentaram para os pais e familiares a sua festa de Natal, música, dança, cantigas e o teatro "Vem aí o Zé das Moscas".

sábado, 13 de dezembro de 2014

Os Países de A a Z

No dia 12 de dezembro, foi apresentado na BE o livro "Os Países de A a Z", elaborado pelos alunos d 3º e 4º anos da Escola do Fojo do ano letivo 3013/14, no âmbito do projeto "Ideias com Mérito - Promoção do sucesso escolar com histórias de encantar". O projeto foi coordenado pela professora Paula Rodrigues e contou com a colaboração dos professores da turmas envolvidas e da equipa da BE. Durante a sessão de apresentação, os autores dos textos presentearam todos os convidados com a leitura dos seus poemas e os alunos do Curso Profissional de cozinha adoçaram o evento com deliciosas iguarias. Há a destacar o grande envolvimento dos alunos e pais/encarregados de educação.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pequenas Histórias dos Alunos da turma 1.º , 2.º D – Canas de Senhorim Feira

O peixe que foi dar a volta ao mundo
Numa bela manhã de outono um peixe chamado Barbatana decidiu
dar uma volta ao mundo.
Na sua viagem fez muitos amigos que foram com ele.
Quando chegou ao rio Douro ficou cansado e parou para descansar e de lá partiu…
Até que chegou à América e, com os seus poderes mágicos, transformou-se em humano e foi conhecer o país.
Por fim transformou-se em peixe e lá continuou…
O peixe gostou de dar a volta ao mundo porque conheceu muitas coisas novas!

                                         Tiago Pais 2.º ano/ Bárbara Maia 1.º ano – 1.º e 2.º D


A melhor amiga
Há muito tempo uma menina não tinha amigos. Ela estava sempre
triste e na escola ficava sentada na cadeira sozinha.
Um dia ela ficou em casa em vez de ir à escola e foi à janela e viu uma menina triste e foi ter com ela e perguntou:
- Queres ser minha amiga?
- Pode ser…- respondeu a menina triste.
Depois desse dia ela já não tinha que ficar sentada sozinha porque já tinha uma amiga.
- Elas decidiram ser melhores amigas para sempre e viveram felizes.

                                      Maria Moura 2.º ano/ Diogo Marques 1.º ano – 1.º/2.º D 


O dia do amor da borboleta
Numa manhã cristalina de primavera, uma borboleta chamada Alice
preparava o almoço. Levou o almoço para o parque da Rua Coração e encontrou uma amiga. Elas foram às lojas e as horas foram passando…
Encontraram uma famosa estrela de cinema! Ele era alto e tinha uns lindos olhos azuis!
A estrela de cinema convidou a borboleta para irem jantar mas de repente a avó Aguarela chamou a Alice e disse-lhe para não sair com ele. A borboleta não ligou.
Por fim a avó da borboleta salvou-a e viveram felizes para sempre.
                                   Marta Santos 2.º ano e Matilde Batista 1.º no – 1.º e 2.º D


Um dia de chuva
Numa manhã de chuva havia um menino que se chamava Tiago. Quando o
Tiago acordou foi ver se estava sol mas estava a chover. O menino não gostava nada de chuva porque nesses dias não fazia nada! Então foi para o computador mas passado um bocado aborreceu-se. Foi então brincar com o seu carro mas também depressa se aborreceu. Pouco depois foi dormir.
No outro dia foi ver como estava o tempo. Um lindo sol brilhava no céu. Foi andar de “skate” pela rua e ficou feliz.
Por fim ele sorriu porque nos dias de chuva, quando a seguir brilhasse o sol, ele já sabia o que fazer!
                       Laura Lourenço 2.º ano e Rodrigo Freitas 1.º ano – 1.º e 2.º D

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Dançario



 Tendo como objetivos pedagógicos promover o conhecimento do corpo e do meio ambiente;
Sensibilizar para o corpo e o movimento como elementos criativos e expressivos; Proprocionar o contacto com a dança e a expressão corporal. O serviço educativo da Fundação Lapa do Lobo proporcionou, uma vez mais, aos nossos alunos do 1º CEB nos dias 17 e 20 de novembro um espetáculo de música/dança sob a direção artística e coreografia  de Marina Nabais, cocriação interpretação e música original Alban Hall e Marina Nabais.


Um DANÇÁRIO é uma coleção das partes do nosso corpo que funcionam por sistemas. É utilizado para estudar e identificar partes desconhecidas através da sua comparação com elementos da Natureza. É também a poesia de um espaço de liberdade próprio do corpo, que se expressa através de gestos e som. Com ele, vamos descobrir a magia da ligação entre o corpo e a Natureza, experienciando os sistemas digestivo, ósseo, muscular, circulatório, respiratório, nervoso, tegumentar e urinário! E vamos encontrar incríveis mistérios: por que é que os pulmões se parecem com árvores despidas de folhas no Inverno, ou as veias com o percurso de um rio e seus afluentes, ou como é possível que uma noz seja tão semelhante à imagem de um cérebro? DANÇÁRIO é um convite à dança, à dança da vida.




A Opinião dos alunos


O espetáculo “Dançário”

  No dia 20 de novembro de 2014, os alunos das escolas de Aguieira e Vale De Madeiros deslocaram-se à Fundação Lapa do Lobo para assistir a um espetáculo de dança chamado ”Dançário”.
     Às 14h00 veio um autocarro de dois andares buscar todos os alunos e professores. Foi uma experiência diferente e engraçada.
     Os alunos entraram na sala onde íam ver o espetáculo e foram se sentando os mais pequenos à frente e os mais altos atrás.
    O bailarino iniciou o espetáculo tocando numa espécie de piano que era uma caixa musical que vinha da Índia e a bailarina começou a dançar ao som dessa música.
    De seguida, a senhora escondeu-se debaixo de um lençol cor de pele.
    O senhor também usou um instrumento no qual ele soprava e que emitia um som estranho. Este era de origem australiana.
    Estes artistas transmitiram-nos muitos sentimentos ao falar de vários membros e orgãos do corpo humano, como: o aparelho circulatório, o coração, o aparelho digestivo e vários ossos.
      No fim, estivemos a falar com os bailarinos e colocámos algumas perguntas às quais eles responderam com muito entusiasmo.
     Foi um espetáculo giro mas, ao mesmo tempo difícil de perceber.  

Texto coletivo 2.º e 4.º B

Escola de Aguieira





sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Dia de S. Martinho Escola da Aguieira e Vale de Madeiros

Dia do Magusto
  No dia 12 de novembro, nós, alunos do 1.º CEB de Aguieira, juntámo-nos com os meninos do Jardim de Infância da nossa localidade, no Jardim e Escola do 1.º CEB de Vale de Madeiros, para uma animada comemoração do Magusto. Levámos sumos, os meninos do Jardim levaram bolos e os alunos da Escola e Jardim de Vale de Madeiros, deram as castanhas. É tão bom partilhar. J
     Mal chegamos, fomos bem recebidos por colegas, professores e assistentes operacionais dessa escola.
     A atividade iniciou com a caça a um tesouro. Fomos até uma mata, próxima da escola, e com muita animação, procurámos o tesouro do S. Martinho, uma castanha dentro de um bonito embrulho.

    Regressámos à escola e a fogueira para assar as castanhas, começou a ser preparada. Enquanto isso, comemos bolo, fizemos uma roda em volta da fogueira e cantamos bonitas canções. Mal ficaram assadas, soube mesmo bem comê-las quentinhas e boas J. Também foi divertido enfarruscar a cara dos nossos colegas. Uma verdadeira animação!
    Chegada a hora do almoço, já as senhoras assistentes operacionais tinham preparado o refeitório e, depois de bem lavadinhas as mãos, fomos almoçar, partilhando uma vez mais aquela refeição, num agradável convívio.
    Após o almoço, ainda houve tempo para muitas brincadeiras. Os professores organizaram alguns jogos para nós. Fizemos equipas mistas e jogamos muito divertidos.
    O tempo passou depressa e às quinze horas e trinta minutos, logo chegou o autocarro que nos levaria de regresso à escola de Aguieira.
    Foi um dia bem passado. Um dia onde fizemos amizades, partilhamos brincadeiras, convivemos. Tudo foi muito bom. Esperemos que no próximo ano possamos novamente juntar as duas Escolas e Jardins pois será um bom sinal. Sinal de que as nossas queridas escolas se manterão abertas pois nós gostamos muito delas.
 

               Texto coletivo dos alunos da turma A, do 1.º e 3.º anos de Aguieira

Dia de S. Martinho na Escola do Fojo

Dia de S. Martinho na nossa escola
         No dia treze de novembro, a nossa turma comemorou o Dia de S. Martinho na nossa Escola, edifício do Fojo, juntamente com turmas do 3.º ano.
            Como o tempo estava chuvoso não pudemos realizar o magusto tradicional com caruma, fogueira crepitante, castanhas bem assadas e algumas esturricadas e com forretões à mistura. As castanhas vieram assadinhas e quentinhas do forno do agrupamento numas caixas de cartão.
            No pátio da escola, abrigados da chuva, pusemos na cabeça, as coroas de folhas de castanheiros que fizemos na aula de expressões artísticas e comemos as castanhas assadas. Colocámos algumas dentro de cartuchos de cartão para comermos mais tarde. Mas as castanhas eram poucas e os cartuchos rapidamente se esvaziaram!
            Seguidamente, todos os nossos colegas fizeram uma roda à volta de uma mesa redonda, que substituía a fogueira e cantámos músicas diversas relacionadas com o Dia de S. Martinho e até coreografias dessas músicas inventámos!
 Os meninos das outras turmas aderiram às cantorias proporcionando um certo “despique” musical. Este desafio era para ver quem cantava mais e melhor mas alguns meninos cantavam muito alto! Mesmo assim, todos nós fomos aprovados com muitas palmas dos nossos professores e assistentes operacionais.
            Apesar do mau tempo, este dia foi bem passado. Acabou por ser divertido como nos outros anos.

                                                           Alunos do 4.º ano, Turma H (Fojo)
Cantando e dançando à volta da "fogueira
improvisada"


Sempre bem-dispostos e animados, contrariando
as condições atmosféricas.
- Haja alegria!
-Viva a tradição!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Dia da Alimentação na Escola de Vale de Madeiros

No dia 16 de outubro os alunos da escola e do jardim de infância de Vale de Madeiros comemoraram o dia Mundial da Alimentão. Para lembrar esta data os nossos professores convidaram o Sr. Armindo padeiro”. Com a ajuda deste ficamos a conhecer o trabalho de uma padaria e o processo de fabrico do pão, desde a farinha que vem dos cereais, água, sal e fermento. Como se tratava de pão de leite, juntou um pouco de leite e amassou todos os ingredientes. Depois de amassada ficou a levedar entre uma a duas horas, num recipiente coberto com um pano e num local quente.
Quando a massa já estava pronta, nós demos forma de alguns animais a pequenos pãezinhos que foram ao forno cozer.

No final o Sr. Armindo ofereceu-nos os pãezinhos que fizemos para comermos e levarmos para casa.
 Finalmente os nossos professores falaram-nos da importância do do pão para a nossa alimentação 


                                                                                                                                                                               Os alunos da EB1 de Vale dMadeiro

O Sr. Armindo

Todos com a mão na massa...

Que belos animais 

Que apetite...

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Leituras...

Um teatro fantástico

            No dia 7 de outubro de 2014, por volta das onze horas, fui ver um teatro no Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim.
             Uma carrinha da Câmara Municipal de Nelas, veio buscar os alunos do terceiro e do quarto anos à escola do 1.º Ciclo de Aguieira.
              Quando os alunos das Escolas do Fojo e de Vale de Madeiros chegaram, subimos até à Biblioteca, organizamo-nos pondo os mais pequenos à frente e maiores atrás.
            Quando todos ficamos calados, o espetáculo começou.
             Duas meninas levantaram-se. Chamavam-se Maria e Lita e pertenciam ao Teatro Nacional de D. Maria II em Lisboa. Andavam a apresentar espetáculos em várias escolas do país. Começaram o espetáculo levantando-se ao som de uma melodia e leram poemas de António Mota.
             (António Mota é um escritor com cinquenta e sete anos. Nasceu em Baião e o seu primeiro livro foi “A aldeia das flores”.)
             Ao longo do teatro, (uma leitura dramatizada), a Maria e a Lita foram cantando, lendo e dramatizando. Elas eram muito boas em expressões faciais!
            No final, tivemos a oportunidade de fazer perguntas sobre o teatro e sobre elas.
            Por fim, entregaram-nos uns papéis com perguntas para respondermos na nossa escola.
            Depois descemos e entrámos na carrinha da Câmara Municipal de Nelas que nos levou de regresso à nossa escola.
            Adorei aquele teatro!


Beatriz Germano Henriques – 4.º B - E.B.1 de Aguieira

Leitura dramatizada de poemas de António Mota

No dia 7 de outubro de 2014 realizou-se, pelas onze horas, na biblioteca do Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim a leitura dramatizada das obras “ Lá de cima cá em baixo” e “ Se tu visses o que eu vi” de António Mota pelas atrizes Maria e Lita. Estas atrizes pertencem ao Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa e foram coordenadas pela atriz Lúcia Maria.
            Os textos apresentados falavam de gatos de todos os tipos, cães imaginários, bruxas tontas que colocavam os copos no fogão e as meias na frigideira, vacas que davam chocolate de avelã, casas de açúcar e muito mais …
          As atrizes simultaneamente dançavam, cantavam e atiravam almofadas uma à outra numa grande diversão.
         No final, os alunos fizeram várias perguntas e as atrizes responderam de forma alegre e simpática.
       Foi uma hora bem passada.

Afonso Correia Sampaio – 4.º B - EB1 de Aguieira




sexta-feira, 6 de junho de 2014

Leitura em Voz Alta “Bem Ler que Prazer”

No dia 30 de Maio,pelas 21h, decorreu no multiusos de Nelas A final do concurso de leitura em voz alta “Bem ler que Prazer”.

A festa começou com o coro do 1º ano seguida de um momento musical pelos alunos do 4º ano do centro escolar de Nelas.

A Vitória, do 4º ano da escola da Aguieira, foi a vencedora do 4º ano tendo, assim recebido um vale no valor de 50€,  a Beatriz e o Afonso, do 3º ano da escola da Aguieira, receberam o 2º e 3º prémio respetivamante no valor de 30 e 20€.

O Tiago da escola do Fojo recebeu uma menção honrosa tendo ficado em 4º lugar.

Também foram contemplados vários alunos do 1º e 2º ano da escola da Aguieira  e da escola da Feira com prémios, no âmbito do projeto “Leitura a Par” com o prémio “Os melhores Leitores”

terça-feira, 27 de maio de 2014

“Todos somos artistas, há que procura-lo dentro de nós”.

Os alunos das escolas da Aguieira, Póvoa, Vale de Madeiros e Lapa do Lobo desenvolveram, durante o 2º período,   a atividade:“Todos somos artistas, há que procura-lo dentro de nós”.
Sendo a poesia uma forma de arte, assim como a ilustração, ambas utilizadas como forma de expressão de sentimentos, emoções e sentidos do artista em relação àquilo que o rodeia, foi distribuída, a cada grupo de trabalho, uma poesia baseada num tema e um poeta. Após lidas, ouvidas, faladas e sentidas, fez-se a sua compreensão através do desenho (ilustração individual). Trabalho baseado na obra:
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Escola EB1 de Aguieira
Poeta: Fernando António Nogueira Pessoa
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Tema: “O Mundo da Fantasia”clip_image002[8]

Poemas explorados:

LINDO MONSTRO
ANTÓNIO TORRADO

AS FADAS
ANTERO DE QUENTAL
DO SEU LONGÍNQUO REINO COR-DE-ROSA
Do seu longínquo reino cor-de-rosa,
Voando pela noite silenciosa,
A fada das crianças vem, luzindo.
Papoulas a coroam, e, cobrindo
Seu corpo todo, a tornam misteriosa.
À criança que dorme chega leve,
E, pondo-lhe na fronte a mão de neve,
Os seus cabelos de ouro acaricia –
E sonhos lindos, como ninguém teve,
A sentir a criança principia.
E todos os brinquedos se transformam
Em coisas vivas, e um cortejo formam:
Cavalos e soldados e bonecas,
Ursos e pretos, que vêm, vão e tornam,
E palhaços que tocam em rabecas...
E há figuras pequenas e engraçadas
Que brincam e dão saltos e passadas...
Mas vem o dia, e, leve e graciosa,
Pé ante pé, volta a melhor das fadas
Ao seu longínquo reino cor-de-rosa.
FERNANDO PESSOA
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Escola EB1 da Póvoa de S. António
Poeta: Eugénio de Andrade
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Tema: “As estações do ano”

O INVERNO
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
Vem de sobretudo,
vem de cachecol,
o chão onde passa
parece um lençol.
Esqueceu as luvas
perto do fogão:
quando as procurou,
roubara-as um cão.
Com medo do frio,
encosta-se a nós:
dai-lhe café quente
senão perde a voz.
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
EUGÉNIO DE ANDRADE
Verão
Verão com o céu azul
E areia amarela.
Maravilhoso mar do sul,
Com areia muito bela.
Todos felizes vão
À fabulosa praia.
Vem meu querido verão,
Despacha-te antes que a noite caia.
Tanto sol aqui
Nesta adorada estação,
Podemos dizer-te
Vem meu querido verão.
Em breve te digo adeus,
Pois vem aí o outono.
Vou ter saudades tuas
De mares meus
E contigo meus sonhos abandono.
EB1 Póvoa de Santo António.
Helena Lourenço
4º ano
CHEGOU O OUTONO
ALICE GOMES
A VOLTA DA PRIMAVERA
ANTÓNIO FELICIANO DE CASTILHO
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Escola EB1 de Lapa do Lobo
Poeta: Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage
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Tema: “Contos”

A RAPOSA E A CEGONHA
ADOLFO SIMÕES MULLER
A RAPOSA E AS UVAS
Contam que certa raposa,
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andando muito esfaimada,
viu roxos, maduros cachos
pendentes de alta latada.
De bom grado os trincaria;
mas, sem lhes poder chegar,
disse: «Estão verdes, não prestam,
só os cães os podem tragar».
Eis cai uma parra, quando
prosseguia o seu caminho;
e crendo que era algum bago
volta depressa o focinho.
BOCAGE

A CIGARRA E A FORMIGA
Tendo a cigarra em cantigas
folgado todo o Verão,
achou-se em penúria extrema
na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha,
que trincasse, a tagarela
foi valer-se da formiga,
que morava perto dela.
Rogou-lhe, que lhe emprestasse,
pois tinha riqueza, e brio, image
algum grão, com que manter-se
té voltar o aceso Estio.
«Amiga (diz a cigarra)
prometo à fé de animal
pagar-vos antes de Agosto
Os juros, e o principal.»
A formiga nunca empresta,
nunca dá, por isso ajunta:
«No Verão em que lidavas?»
À pedinte ela pergunta.
Responde a outra: «Eu cantava
noite e dia, a toda a hora».
«Oh, bravo! (torna a formiga)
cantavas? Pois dança agora».
BOCAGE (Traduzido de La Fontaine)

Escola EB1 de Vale de Madeiros
Poeta: Matilde Rosa Araújo
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Tema: “O Cavalo”

CAVALINHO, CAVALINHO
MATILDE ROSA ARAÚJO
NÃO QUERO, NÃO
EUGÉNIO DE ANDRADE
CAVALEIRO DO CAVALO DE PAU
Vai a galope o cavaleiro e sem cessar  image
galopando no ar sem mudar de lugar.
E galopa e galopa e galopa, parado,
e galopa sem fim nas tábuas do sobrado.
Oh, que bravo corcel, que doidas galopadas,
- crinas de estopa ao vento e as narinas pintadas!
Em curvas pelo ar, em velozes carreiras,
o cavalo de pau é o terror das cadeiras!
E o cavaleiro nunca muda de lugar,
a galopar a galopar a galopar!... image
AFONSO LOPES VIEIRA
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